sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Centro-Oeste e Norte aumentam participação no PIB brasileiro



Rio de Janeiro – As regiões Centro-Oeste e Norte aumentaram a participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, entre 2010 e 2011. De acordo com a pesquisa Contas Regionais do Brasil, divulgada hoje (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação do Centro-Oeste cresceu de 9,3% para 9,6% em apenas um ano. Em 2006, a participação da região no PIB nacional era de apenas 8,7%.
Já a Região Norte passou de 5,3% para 5,4% entre 2010 e 2011. Em 2006, o PIB regional respondia por 5,1% da economia nacional. O Sudeste manteve sua participação em 55,4% em 2010 e 2011. Mas se for feita uma análise dos cinco anos anteriores, a região teve uma queda, já que em 2006 a economia regional era responsável por 56,8% do total do país.
As regiões Sul e Nordeste tiveram queda na participação. O Sul recuou de 16,5% em 2010 para 16,2% em 2011, enquanto o Nordeste caiu de 13,5% para 13,4%

 


 
 
 

Índices do Pará

Foi divulgado na manhã desta sexta-feira (22), pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), o Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, em 2011. De acordo com o instituto, o PIB paraense foi de R$ 88,371 bilhões.

De acordo com o documento divulgado pelo IDESP, a taxa de crescimento real do PIB paraense, em 2011, foi de 5,18% em relação a 2010, superior ao incremento médio do PIB nacional, que foi de 2,70%. O crescimento nominal do Pará, em 2011, foi de 13,52% e de 33,3% em 2010. Entre 2009 e 2011, foram adicionados ao PIB estadual R$ 29,9 bilhões. Esse resultado fez com que o Estado subisse uma posição no ranking de participação no PIB do Brasil, agora ele é o décimo segundo, superando o Ceará. Na Região Norte, ele continua como primeiro lugar com 39,53% de participação.

O PIB per capita do Estado foi de R$ 11.494, superior em 12,04% ao registrado no ano anterior (2010), em termos nominais. Pelo segundo ano consecutivo, o Pará sobe uma posição no ranking nacional, alcançando assim a vigésima posição em relação a esse indicador.

O PIB é formado pela soma do valor adicionado (VA) aos impostos sobre produtos, líquidos de subsídios. No caso paraense, em 2011, o VA (R$ 80,222 bilhões) participou com 91,46% e os impostos com 8,54% (R$ 7,549 bilhões) do PIB. Essa composição, quando observada no PIB nacional, ficou em 85,22% (VA) e 14,78% (impostos) e, na Região Norte, 88,87% (VA) e 11,13% (impostos).

No que diz respeito aos setores econômicos, a Agropecuária com participação de 6,06%, registrou um VA de R$ 4,895 bilhões e incremento, em volume, de 2,74%. A Indústria contribuiu com 42,49%, teve o valor adicionado de R$ 34,343 bilhões e apresentou o maior crescimento em volume que foi de 6,12%. Já o setor de Serviços, apresentou perda na formação do valor adicionado, com 51,45% de participação, VA de R$ 41,584 bilhões e a variação no volume de 4,72%.

O tempo em que todos os dados são disponibilizados é o que estabelece o âmbito e a defasagem para cada versão do sistema de contas regionais. Dessa forma, há uma diferença de dois anos entre o ano analisado e o de divulgação dos dados, por isso os números expostos dizem respeito a 2011.

No dia 17 de dezembro, IDESP e IBGE, irão divulgar o PIB dos municípios do Pará.

(José Fonteles/DOL)

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