quinta-feira, 27 de março de 2014

Preso morto no PEM I de Marituba-Pa era envolvido em homicídios

preso-morto-no-pem-i-reproducao-25-03-2014-23-50-29Dirceu Pimentel Brasil, 33, foi preso depois que a Polícia Civil, que investigava um triplo homicídio no município de Benevides, em 2013, prendeu sete pessoas que integravam uma organização criminosa responsável por diversos homicídios relacionados ao tráfico de drogas, na Região Metropolitana de Belém (RMB). O triplo homicídio foi investigado pela Divisão de Homicídios, que também investigava a participação do grupo como responsável por mais dois homicídios na RMB e uma tentativa de homicídio da qual foi vítima o vereador de Ananindeua, conhecido como “Gordo do Aurá”. Dirceu era considerado pela Polícia como um homem extremamente frio e perigoso, e quando foi preso usava o nome falso de Diogo Junior Pimentel Brasil. As vítimas do triplo homicídio foram Roberto Cezar da Silva e Silva, de apelido “Sumano”; Deivid Marques Domicil; e Luan William Domingues dos Santos. Todos foram mortos por estrangulamento, espancamento no rosto e tiros. Depois de sucubirem os corpos foram desovados em Benevides. Na sequência, o homem que aplica as estocadas na vítima repete: “Coloca o pano na cabeça dele. Coloca o pano na cabeça dele. Coloca o pano na cabeça dele”, concluindo o ato quando a vítima já sem forças ainda tem tempo de ouvir as recomendações. “Tu vais saber, irmão, o bagulho certo, não esquenta quem fez o bagulho errado.” É possível também ouvir a voz de outro criminoso. “Bota o cara na linha. Liga naquele número”, o que se supõe seria para avisar o mandante que o crime estava consumado e ainda poder ouvir os últimos suspiros do detento agonizando.
Também é possível ouvir um nome citado na conversa depois do crime. Um dos colegas de cela fala em “Edmar” e logo depois o vídeo é encerrado com a imagem da vítima. Para Polícia, crime foi encomendado O detento executado dentro do PEM I de Marituba é Dirceu Pimentel Brasil, 33 anos. Segundo o inquérito aberto para investigar o caso, a Polícia Civil está tratando como um crime de encomenda associado ao tráfico de drogas, com as investigações correndo sob sigilo. Em nota, a Superintendência do Sistema Penal do Pará (Susipe) garante que as providências para a punição dos envolvidos na morte Dirceu foram tomadas logo após o crime, e que o vídeo difundido nas redes sociais que mostra imagens da morte do interno já foi encaminhado para perícia. Diante da gravidade do caso, corregedoria da Susipe abriu também um Procedimento Administrativo (PAD) para apurar se houve conivência ou negligência de servidores para a entrada do celular no presídio, bem como o estoque e as pessoas que estavam no local na hora do crime. (DOL)
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