sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Itaituba/PA: hotel suspeito de dar suporte ao tráfico de drogas poderá ser fechado pelo MP

A farra do “queima-pedra” no conhecidíssimo Hotel Pará, localizado na travessa João Pessoa, em plena zona comercial de Itaituba, está com os dias contados. Uma operação realizada na manhã de hoje, baseada em denúncias de movimentação intensa de traficantes e usuários de drogas nas imediações do hotel, pode culminar com um pedido de interdição do estabelecimento. Foram empregados delegados e investigadores da Polícia Civil e um grupo de policiais militares.

A força policial fez uma extensa revista no hotel, incluindo quartos, recepção e outros cômodos, e o resultado foi apresentado pelos policiais. Foram encontrados restos de material utilizado para embalar drogas para venda; restos de comida pelos quartos e várias irregularidades.

Esta não é a primeira que o Hotel Pará tem o seu nome envolvido em suspeita de tráfico e consumo de drogas. O local está bem próximo a um trecho da João Pessoa conhecido como “cracolandia”, ponto utilizado para venda e consumo de drogas. Também nas imediações do Hotel Pará, foram vistas pessoas suspeitas de envolvimento no tráfico e também de serem usuárias de drogas. Segundo o comandante do 15º BPM, o hotel não está cumprindo sua função, que é dar conforto, comodidade e bons serviços aos hóspedes. Pelo contrário, está servindo de suporte para o tráfico de drogas.

O coronel alerta que, se não forem tomadas providências, poderá ser feita denúncia ao Ministério Publico, sugerindo o fechamento do hotel. “O que nós analisamos é que essa situação não pode continuar. Trata-se de um estabelecimento que tem o nome de ‘hotel’, mas não está atuando como tal”, disse. “Todo mundo sabe que aqui está sendo um local de prostituição, ponto de venda e consumo de drogas. Você vê como está, é uma bagunça, um pardieiro. O proprietário precisa tomar providências. Do contrário, o assunto será encaminhado para a Promotoria, sugerindo até a interdição do local”, finalizou o coronel Ruy Lacerda de Matos.

Fonte: Tapajós em Foco

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